
Corpos desabitados, deixados pelo sofrimento da fraqueza que pouco a pouco vão-se perdendo em vícios. Sobre o rancor das esmolas, que mancham a pele seca dos corpos que desfalecem em sítio incerto. As latas e garrafas partem-se e ferem aquele corpo desnudado pela sociedade que geme lentamente com o ardor do álcool e vidros espetados em si.
Corpos humanos transformam-se em números sobre túmulo em terra batida por onde todos passam sem saber que alguém encontrou ali o seu refúgio.
Já não há lugar para tristezas e há muito que as lágrimas secaram naqueles rostos enrugados com tanta sabedoria oculta, perdida nas ruas despidas, nos rostos perdidos.
Já ninguém os procura, ninguém os deseja, ninguém os sente... TODOS os rejeitam!
2 comentários:
Obrigado pelo comentário, é das poucas maneiras de abrir os olhos ás pessoas.
Gostei! Deste post,dos outros que li, do blog, de tudo,...
Voltarei, sem dúvida!
Visita-me mais vezes.
este text so me arrepiou...
bjs bjs
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