No para sempre do até já
Permaneço no tempo,
Sem saber a qual tempo pertenço.
Será o tempo que me escapa?
Ou tempo que rejeito?
Repouso no dorso das palavras,
envolto do semblante das emoções
Contornando adversidades
Sorrindo nas imperfeições!
"Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está de pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é. Sentir? Sinta quem lê!" Fernando Pessoa