sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Até já!


No para sempre do até já

Permaneço no tempo,

Sem saber a qual tempo pertenço.

Será o tempo que me escapa?

Ou tempo que rejeito?

Repouso no dorso das palavras,

envolto do semblante das emoções

Contornando adversidades

Sorrindo nas imperfeições!


sábado, 18 de dezembro de 2010

Suspiro


Rabisco teu nome a pincel

Um suspiro desenhado em folhas de papel

Anuncio que preciso de ti

No conjunto que penso ser

Cerro os olhos e sinto-te aqui

Sem nunca te pertencer.

Vagueio entre cais e desgostos,

Venerando-te em diferentes faces.

E no fim consigo ouvir-te sorrir,

Na minha pele ainda te fazes sentir.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Luz vaga

Naquele sublime recanto
Eternizo as palavras que ficaram por dizer
(Re)edito prazeres que estão por viver
Naquele fragmentado recanto.
Seduzo-me em sentimentos vulgares
Pensamentos desiguais
Figuras algo banais,
Presas em metamorfoses identificadas,
Na vontade do imaginário.


MESA - "Luz Vaga"