quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Color me free!




Imagino as cores como elas não são,


como que se os domingos permanecessem inócuos,


a presente textura da solidão.


Imagino se a dor tivesse uma música,


ou se a brisa cheirasse a baunilha,


o oceano rabiscasse na queda da paixão,


o insensato prescrito na vaga da tertúlia,


Como se o para sempre fosse um até já,


ou, simplesmente um minuto daquela hora!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Soberba




Afogo-me em visões ténues delicadas,


vagueio por caminhos rotos pelo dia a dia,


ofendo metáforas criadas na inveja


pressinto que o ciúme em mim me fascina


o quão as pessoas não me fazem falta,


assisto ao nada que tudo me dá,


digo sim à solidão,


e crio o sentimento em pautas de pura imaginação!