quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Perpétuo



Trata-se de um poema,

de uma história sem tema,

inexistência apaixonante,

um deserto, uma riqueza,

puro sinónimo de beleza,

onde a simpatia se alia à dita alegria,

elegância de uma pluma,

que me consome o desejo,

imagino essa felicidade num beijo,

o medo dissipa-se sem jeito,

nos recortes do tempo,

neste perpétuo e solitário momento.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dimensão

(Aurora Boreal - Suécia)



A madrugada como que adormece,


sorridente,


as horas acontecem,


inconscientemente,


o incerto atrai,


duvidas e certezas,


expressões escondidas,


desconhecidas,


pensamentos incertos,


distantes,


somos a indefinição do nós,


especiais,


sentimos,


vivemos,


mas procuramos,


somos metamorfoses,


impulsos,


homens reais,


viciados,


puros no entretanto,


num suspiro,


ofegantes,


pegamos,


pacientes.