segunda-feira, 25 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Hoje!


Arrepios tentadores de pura provocação,

profundamente denunciadores de gestos perdidos,

vincados por rasuras da ignorância fértil.


Observo gavetas que escondem segredos de luz,

Sonhos de papel envidraÇados em tela,

Analiso perdido coisas que nada vejo,

Vontade dispersa no ausente do tudo a que assisto.


Hoje!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Asfixia

... e ali permanecia, perpétuo, inquieto, observando o vento dançando entre mim, com o mar os beijos gelados que me acariciavam a face, aquando a envolvência corporal aquecia o desejo impuro, que impunha o constante baloiçar na definição atraente do olhar de não saber... ser-se!

Sinais

Abraço-te, desconhecido! Perco-me em ruas, ciente daquilo que vês, viajando em contratempos. Perco-me em ruas, ausente daquilo que sentes, simples viagens num presente distante, esperando no passado um murmúrio de alfabetos, frases em que possa descrever-te! Perco-me em ruas, onde encontro o que tu vês, pegadas pisadas ausentes de danças cruzadas, em reflexos primários em tons de preto e branco, diluídos em sopros de imagens, mensagens presentes, público! Perco-me em ruas, respiro visões, onde assisto à nudez da luz encoberta, cigarros fumados descrevem o teu caminho, odores singulares esquecidos em experiências coincidentes, Inspiro! Não te vejo, em ruas perdidas... Vejo-me!