domingo, 1 de dezembro de 2013

"Pecado & Luxúria: Pasmos Eróticos em Poesia"




Atenção: o Natal está próximo e haverá melhor prenda que comprar o meu livro "Pecado & Luxúria"!? 

Locais onde se encontra à venda:

Está disponível online no nosso site e na FNAC.PT, Wook, na bertrand Online e no Sítio do Livro. É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac, Book.it e Bertrand.

Livrarias:

Livraria Les Enfants Terribles
Cinema Nimas
Av. 5 de Outubro, 42B
1050 Lisboa

Livraria Nun’Álvares
Rua 5 de Outubro, n.º 59
7300-133 Portalegre

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, n.º 29
3000-300 Coimbra

Livraria Branco
Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95
5000-630 Vila Real

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Representações Online
Praça do Comércio, n.º 108
4720-337 Ferreiros AMR

Livraria BrincoLivro
Rua Alexandre Herculano, 301
3510 – 038 Viseu

Livraria Universo
Rua do Concelho, n.º 13
2900-331 Setúbal

Livraria de José Alves
Rua da Fábrica, n.º 74
4050-246 Porto

Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Nazareth e Filho
Praça do Giraldo, 46
7000-406 Évora

Livraria Graça
Rua da Junqueira, n.º 46
4490-519 Póvoa do Varzim

Aliete S Clara Brito
Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C
8500-511 Portimão

Livraria Caravana
Morada Sede: Av. 25 de Abril, Edf. Vila Flôr 6º
8100-596 Loulé

Livraria Papelaria Meneses
Rua da Sobreira, n.º 206 Paços de Brandão
4535- 297 Aveiro.

sábado, 19 de outubro de 2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sofrer em Silêncio


A ti mulher, dessa força vigente de uma delicadeza floral,
E desse espírito envolvente roubas a vontade em criar outros seres.
A ordem permanece em ti, a razão prevalece, os sentidos ocultam-se,
Nesse silenciar do concílio divino.
As vontades são calmas. Apaziguam.
Permanecemos, latentes, escutando esses contos,
Da pedra que grita, o animal que geme, do sorriso imaginado.
E os cães enraivecidos a mil sóis,
Desses vultos residentes imperfeitos,
Ouvem a música sonar, o cio despoleta, a vontade vigorosa.
E no grosso caminhar, tropeçamos na angústia,
Nas mazelas do passado ainda por viver,
Nesse beija-amor, hoje tu, amanhã aquela.
E nesse baile perspicaz, ressabiados e vazios,
Sabemos que és tu a quem desejamos, fantasiamos e amamos.
A noite vai caindo, o sabor da melodia agre e doce intensifica-se,
Porque a solidão que habita nas mentes,
Torna-se dolorosa, insuportável, letal.
E reconhecendo tamanhos anseios,
Cavamos tenuemente a minuciosa sepultura,
Dessa cova antecipada decorada em doce tons,
Esperamos, sorrindo,
Vazios de certezas,

O dia incerto o escurecer do amanhã.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Porra, maldita “crise”!

Porra, maldita “crise”! E desse flagelo urticante a repugnante emigração, principalmente a que me respeita, de amigos e conhecidos, desconhecidos e distante mas que em tudo nos aproximamos. E deste pedaço que nos assiste, tão pequeno e tão antigo, viu partir em jangadas, troncos e barris de velas e telas ao sabor do mar salgado, as mais velhas gerações, dos anos 30, 40 e até mesmo os cinquentões.
E esses, na luta feroz por um pedaço de qualidade de vida, pouco mais que o nome sabiam rabiscar, e ler essa língua estrangeira tornava-se difícil tarefa, para nem dizer falar que mal se entendiam, pronunciavam um português mal falado, com um toque de pronúncia estrangeira e lá iam conseguindo levar o seu barco a bom rumo, sem nunca naufragar. É certo, haverá povo melhor preparado para viver em qualquer parte do mundo? Duvido.
E foram os tempos, em que os filhos lá de Trás-os-Montes, distantes e perdidos, partiam sem rumo de mochila feita, com lembranças da lezíria da comida à saudade, um pouco meio-cheio preenchiam a vontade por umas semanas de partida. Agora, meus caros partem os Doutores, sabidos e explorados desta sociedade do conhecimento. E fogem, porque o sacrifício foi mais que tanto, anos e anos de uma luta desigual, por uma oportunidade neste nicho entorpecido que é o nosso país. E essas vagas escasseiam, altamente povoadas pelos Doutores de Coimbra, que reservam a sua cadeira usada e roçada para os enteados vindos lá das privadas e outras que tais. E a vergonha e frustração já levou tantos dos meus – porra – e o café de sempre perde o saber de anos, a imperial já não faz sentido, as saídas perdem um elemento base de todos os tempos. E os que ficam? Lutam para sobreviver, saboreando esse apertado sol de outono, a sardinha e o mar, a praia e montanha deste país desfigurado que me envergonha.
E aqueles que lutam sem nunca perderem a esperança e que contribuem para uma causa social, que se dedicam às artes, e até mesmo ao meio animal? São excluídos. Discentes. Perplexos desviantes desta sociedade corrompida. E o resultado? Mais uns quantos frustrados, agoniados e desanimados.
E torna-se corriqueira a notícia entre amigos, que vão partir, para o quê ou para onde vão, pouco sabem, apenas pensam (e eu espero mesmo) que vão para melhor. E já não vão os da aldeia, para a França ou Suíça, mas também os da Capital, que da China ao Nepal diversificam os destinos.
Porra, maldita crise, que tantos me levas, e por cá continuo, caminhando ao pôr-do-sol, com o pensamento a milhares de km’s, ao sabor desta angústia, onde o pastel de nata a nada sabe, o café tende a azedar nessa manhã em que o sol pouco ou nada brilha neste jardim à beira-mar plantado.


Porra!


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Convite: Pecado & Luxúria

Sintam-se convidados a assistir à apresentação do meu 2º livro de originais que se realizará no próximo dia 14 de Setembro 2013.

Será uma honra ter-vos por lá!

Pecado & Luxúria
Pasmos Eróticos em Poesia



p.s. embora sem ter escrito qualquer texto nos últimos meses, sempre li e reli textos antigos, por muito que tentemos "abandonar" este espaço, jamais o esqueceremos! :)


quinta-feira, 2 de maio de 2013

A despedida.

Meus caros amigos (se é que alguém ainda passa por este espaço, não sei...), e após vários anos a escrever neste espaço, com maior ou menor regularidade sempre fui deixando por aqui alguns textos, poemas, formas de estar e pensar. Foram cerca de 6 anos como blogger, mas creio que chegou a altura de me despedir neste espaço e embarcar em novos projetos. Parte de alguns poemas deste blog resultaram num livro - Mulher Chuva - que significou um dos projetos mais interessantes e ambiciosos em termos pessoais. Poderão adquirir um exemplar numa qualquer livraria perto de vós.



Agora, e já com mil e um planos torna-se difícil manter este espaço ativo, informado e visitado, e como já resultou num fim bastante nobre, foi deliberado que chegou o fim definitivo (ou não... não sei!). Resolvi levar a escrita 'à séria' e em breve poderão saber novidades minhas, basta seguirem a minha página do facebook Hugo de Oliveira - Escritor onde vou divulgando partes do livro Mulher Chuva, bem como de novos projetos.
Será uma honra e prazer receber-vos por lá (quem ainda se digna em visitar este espaço).

Por aqui descobri blogs do mais interessante possível, temáticas distintas, pessoas fenomenais. E, peço-vos que não se amedrontem e não caiam na cobardia de abandonar a blogosfera, tal como eu o fiz. Continuarei a seguir os blogs de sempre, bem como a deixar os meus comentários.

Até lá,
despeço-me com um enorme ogonblick-for-mig! :)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Página Facebook

... e para quem quiser seguir o meu trabalho de uma forma mais regular, pode aceder à minha página no Facebook (clicando no GOSTO/LIKE), por forma a receber no seu mural novos textos.

Fico à espera da visita de todos! :)

Link, aqui: Hugo de Oliveira - Escritor

A ti, Mulher



Sinto, timidamente, o amor no seu olhar,
No aroma das cantigas que oiço nessa brisa,
Naquele toque de lembranças desmentidas,
Encontro um refúgio onde aprendo a estar.
Ela sussurra uma doce fantasia de emoções,
Ela dança na fortuna daquele momento,
No imprevisto desse timbre alguns se escondem,
Outros na perfeição da imagem se arrepiam,
Veneram essas suave perfeição em ti,
Num terno balanço do embalo lunar,
Criam-se sorrisos narrados a olhares inocentes,
Na hora de partir, fantasio e finjo beijar-te.

Sabes, é-se feliz naquele lugar,
Permaneço em ti, Mulher.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Divulgação do livro - Mulher Chuva (Hugo de Oliveira)

E quem, por algum motivo (imperdoável!) ainda não adquiriu o meu livro - Mulher Chuva - poderá encontrá-lo nas seguintes livrarias. Ah, e é bom que se apressem! :)

Livraria Les Enfants Terribles
Rua Bulhão Pato, n.º 1
1700-081 Lisboa

Livraria Nun’Álvares
Rua 5 de Outubro, n.º 59
7300-133 Portalegre

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, n.º 29
3000-300 Coimbra

Livraria Branco
Rua Dr. Roque Silveira, n.º 95
5000-630 Vila Real

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Representações Online
Praça do Comércio, n.º 108
4720-337 Ferreiros AMR

Livraria BrincoLivro
Rua Alexandre Herculano, 301
3510 – 038 Viseu

Livraria Universo
Rua do Concelho, n.º 13
2900-331 Setúbal

Livros da Ria Formosa
Avenida dos Descobrimentos, 43I, Loja L
8600-645 Lagos

Rua da Fábrica, n.º 74
4050-246 Porto

Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Nazareth e Filho
Praça do Giraldo, 46
7000-406 Évora

Livraria Graça
Rua da Junqueira, n.º 46
4490-519 Póvoa do Varzim

Aliete S Clara Brit
Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C
8500-511 Portimão

Culturminho
Rua Dr. Francisco Duarte, n.º 319
4715-017 Braga

Praça Heróis da Fundação, 436
4810-242 Guimarães

Está disponível online no nosso site e brevemente na wook e na bertrand Online.

É possível, também, encomendá-lo em qualquer balcão Fnac ou Book.it.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Melancolia


Ambicionei ser uma canção,
Talvez um si menor basado em humildade,
Sentir a sonoridade de cada som,
Deixar-me entorpecer pela melodia do amor,
E vibrar na melancolia do meu pensamento,
E quem sabe ser orgia desse meu bafo,
Que dia após dor me consome e engana.
Desejei ser demente e cessar minhas loucuras,
Aspirando cheiros de ideias, injúrias de recordações,
E pintar o negro do meu ego em tons primaveris.
Quis ser quem não pude,
O monstro que criei,
Este aqui, só, vago de amor,
Que nunca mais desejarei.
Num ângulo inverso de violinos entorpecidos,
Julguei ferver sentidos inócuos,
Para na vertigem do sufoco de um amanhecer,
Pernoitar em ti, doce jugular.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Linhas


O intemporal dissipa-se nesta chuva de inverno | Os rostos carpem lágrimas da saudade | Faz frio, mas o teu olhar não se move | Resiste ao pecado do movimento e nem se debate. | Aquele passado torna-se cristalino no para sempre | Aquele estranho beijo ainda me inspira | Nas visões futuras que recordo em mim.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ángeles




Así es!
Como podría yo percibir el viento cuando se va el verano?
Como seré yo, como serás tú en ese invierno aplazado?
Gente que se despierta a las 4h de la madrugada,
Aún fantaseados de la promiscuidad de la vida,
Y que se despide con la mano sobre el corazón.
Cocinando sobre el rincón imaginable.
Son 2h de la mañana que podré hacer?
Nada más que disfrutarte en tu pecho,
Y perderme en un escondrijo de tu cuerpo.
Así soy, pido por nosotros en los altares,
Cuando la ventana parece cerrarse en tus ojos.
Te pido paz, lo merezco infundirte,
Creo resacar en tu alma este sentimiento,
Fundiéndome en ti, en nuestro beso.
Acreditamos vivir lejos, cerca de la fantasía,
Donde nuestra paz so será de oro.
En el cruzar de nuestras miradas cristalinas,
Te veo desnuda y libre del de la religión,
Recibo tu pasado en esa luz translucida,
Que muere cuando me acerco.
Que suave eres, que ternura me ofreces,
La sombra que nos ilumina es dulce de sabor,
Fresca mirada.
Fuimos ángeles en un principio,
En esto medio termo inacabado.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Ser-se Animal




Um dia fomos animais e gostamos um do outro,
Vasculhamos os corpos nesse impasse,
fomos imprevistos no desejo,
Incertos.
Imaginávamos o sabor a magenta,
Precipitados,
fomos comuns nessa alegoria.
Fingimos,
Distantes do amanhecer.
Fomos animais e gostamos um do outro.