segunda-feira, 29 de junho de 2009

(in)definição


Por vezes, sinto-me preso num objecto, duvidando da minha essência.

Sou aquilo que desconheço,

posso ter o que pertenço.

Sou confusão que me inala a pele,

música e dança das quais não faço parte,

leituras de outros que não me pertencem.

Sou passado de história, perdido no presente, numa chuva futura de ausência.

8 comentários:

Anónimo disse...

ede carácter introspectivo-filosófico, acabas por abordar a nossa essência indefinida, por natureza, pk na verdd somos caminhantes de um trajecto que se faz, fazendo, onde os pontos d epartida são nosvas chegadas (método hipotético-dedutivo de Popper)...

conheces esta frase de Amiel?

"Chaque jour nous laissons une partie de nous-mêmes en chemin"

creio que nos devemos redefinir pela presença de um Universo de Amor...a compaixão deve guiar-nos em prol do Bem.

namastê

Carolina. Pan ^^ disse...

Leva um tempo para se ter controle da situação quando se perde um "controle" que um dia talvez existiu, como um filme assintido horas depois de acontecer, e esse acontecimento foi real, mas surreal.

Anónimo disse...

Ah...


E isso não passa com um gurozan?

João disse...

tantas e tantas vezes partilho ctg do mesmo sentimento.....



[a imagem nao aparece.. =(


Abracinhos [[]]

T disse...

Ui, isso anda mau.

Daniel C.da Silva disse...

"música e dança das quais não faço parte,

leituras de outros que não me pertencem.

Sou passado de história, perdido no presente, numa chuva futura de ausência."

Sem palavras.
Entretanto a imagem nao está disponivel.

Abraço assim ___________

João Roque disse...

Porque usas a palavra ausência no tempo futuro?
Repensa, poderá ser?
Abraço.

João Pedro disse...

gosto :)