
... e quando fico,
permaneço em mim,
o incerto ocupa o meu lazer
analogicamente comparo outras vidas,
vestígios do passado,
que na sua ambiguidade nostálgica ofusca meu prazer,
meu desejo!
"Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está de pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é. Sentir? Sinta quem lê!" Fernando Pessoa
5 comentários:
Hugo,
Sensibilidade é mesmo isso . O teu belíssimo texto é, talvez, a melhor definição de sensibilidade que me foi dado ler nos tempos mais recentes.
Muito obrigada por seres assim e por o partilhares connosco.
Um abraço
Nocturna
Sem dúvida de uma sublimidade que nao me permite comentar. és lindo por isso.
Aquele abraço
É raro... e por isso, tão único, quando somos sensíveis, e ao mesmo tempo auto-suficientes...
E no meio de tais características antagónicas, somos um leque de "coisas", "coisinhas", e "coisonas", que tão bem nos definem...
:)
A tua sensibilidade é magnifica...
Obrigado pelos Desabafos de Parede...
Abraço-te
Estranho essa sensibilidade me passou o não sentir ou a vontade de voltar a fazê-lo, coisa q já se fez antes...
Gostei muito!^.^
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