domingo, 7 de dezembro de 2008

Sentido nocturno



A passagem nocturna gera as cores e os tons que escurecem o sentimento transmitido para o espaço terreno, para o palco real onde actuamos diariamente. Aquele recinto que nos sufoca e nos enclausura cada vez mais, onde a nossa agilidade é posta à prova de dia para dia. Onde os bichos que nos perseguem, nos invejam, provocam-nos para testarem a nossa resistência, o nosso sentimento de tortura para com os mais fracos. Sinto a ganância e aquele sentimento de posse a rondar o meu espaço, esperando por aquele momento para invadir o meu suspiro que alenta o teu reino. Sinto-me ineficaz na construção do realce do teu olhar sobre o meu sentir, o meu querer, o meu semblante...

Sinto-me perdido no cruzar de dois destinos, na incerteza do amanhã, onde no sonho mais profundo te desejo aqui comigo. O mais incerto é saber que um dia me pertenceste e agora não me pertences mais desejo perdido. Penso no que será mais incerto, o passado que está sepultado em correntes nervosas, desejosas de rebentarem e revelarem sonhos perdidos, frustrados, mal amados. O presente comum a todos nós, sem nada a acrescentar. Ou então o futuro recheado de planos e objectivos traçados, ciente de que não passam disso...

O que é certo neste mundo banhado pelo incerto é que te amei, amo e amarei doce olhar, em todos os tempos e em qualquer incerteza!

2 comentários:

Sílvia disse...

Fonix mas por que escreves assim? isto é bom d mais pro meu cerebro

Anónimo disse...

Acho q assim cmo à minha irmã a tua escrita me dá arrepios...mexe cmg faz-me sentir és estranho mto estranho à medida q leio vem 1turbilhão de emoções inexplicaveis...q p vezes me fazem sorrir de felicidade e p outras fazem 1a lágrima cair...n sei!
Gosto do q provocas em mim...!

e este último paragrafo é simplesmente PERFEITO pa descrever aquilo q sentimos...
"O que é certo neste mundo banhado pelo incerto é que te amei, amo e amarei doce olhar, em todos os tempos e em qualquer incerteza!"

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