domingo, 25 de janeiro de 2009

Pedaços de mim!



Não sei quantos membros há em mim!

Não sei quem faz parte do meu corpo.
De dia para dia mudo,
Nunca me reconhecendo,
Talvez não saiba quem já fui.
De tanto mudar nada tenho,
De tanto variar nada me resta.
Um corpo, uma mente, uma alma??
Nada sei... resta-me a calma...

Assisto ao desespero do poeta,
Moldo-me em torno deles,
É o fim do sonho teu
Que por capricho em mim cresceu.

Sou o espelho daquilo que sou,
Ambíguo, confuso, sonhador.
Nada temo, nada sofro,
Não sei quem sou, não imagino onde estou.

Abstenho-me de ti
Da tua insignificância pertubadora
O que se segue é incerto,
O que se passou é esquecimento...


O presente é meu... Disfruta-me!