terça-feira, 12 de agosto de 2008

Gritos de Silêncio



Calem bocas desnecessárias, não deixem assassinar a língua portuguesa. Interrompam atentados públicos. Faça-se silêncio, respeitem o meio ambiente e reduzam a poluição sonora. Sussurrem, troquem segredos, gestos, olhares, mas não me incomodem. Cansado de discursos minimistas, sem fundamento nem relevância. Este meu espaço está a ficar tão pequeno, porém o meu silêncio abrange-o todo, larguei aquele sorriso de menino inocente, sepultando esse mesmo silêncio. Sejamos um povo reconhecido por mérito, especial, desejado.

Libertem línguas oprimidas, soltem povos sujeitos a chantagem, deixem fluir o pensamento dos mais capazes e perspicazes, daqueles que detêm destreza "cinzenta" e força psicológica.


Cansado de um mundo complicado, complicado por mim mesmo e por outros como eu, mas façam silêncio quando eu passar. Desesperem, esperem, mas não me aborreçam, GRITEM EM SILÊNCIO.

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