quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sufoco





Asfixiando, nesse sufoco sentido,

Percorro o trilho do teu corpo

Que outrora verteu o que há em mim,

O lixo da mentira preso nos teus lábios

Transformado em letras monótonas,

Sem voz, sem presenÇa... Ódio!


Grito em silêncio,

Onde a farsa tende em chegar,

Haja aversão ao ridículo,

Ao teu olhar indegesto perpetuo

Ao toque, ao beijo, a ti!


Fuga à esfera cínica que me vicia,

Que me consome num ângulo inverso,

Resistindo, averso aos movimentos
Ó tortura, dor... penitência!


... morro!

3 comentários:

João Roque disse...

Quanta revolta impera nestas palavras...

Naneferher disse...

Honestidade nas palavras acima de tudo!! Gostei imenso.

As histórias disse...

Profundo!!! Eu gostei... se vc quiser olhe meu blog.. abraço...

http://historiasemblog.blogspot.com/2011/08/resumo.html