domingo, 2 de agosto de 2009

(in)DIFERENÇA


Porventura, imagino que saiba.

Será o depois indicado para ficar?

Factos na desordem confundem-me o imaginário de objecto,

o longe absorve-me sem dor de sentimento,

o perto chama-me à contínua (in)diferença do comum,

instabilidade de seres que nada valem.


Se te questionarem sobre mim, diz que vou estando.

Adoro sentir o prazer das palavras.

10 comentários:

Carla Silva disse...

Indiferente não se pode ficar a estas tuas palavras...Bjs

Daniel C.da Silva disse...

Olá Hugo

Uma prosa um quanto "intrincada", mas que tem esta pérola:

"Se te questionarem sobre mim, diz que vou estando".

tal e qual, Hugo, tal e qual.

Grande abraço, meu amigo.

T disse...

Bom vir de férias e ver que há coisas que não mudam.

Continua a escrever, pá ;)

Bernardo disse...

Belo texto, muito bom

João disse...

"Se te questionarem sobre mim, diz que vou estando." Brilhante!
Sempre consegues transmitir um conjunto inúmero de sensações..

Unknown disse...

muito lindo

abracos

[ rod ] ® disse...

Palavras em desalinho dizem o tom da vivência do hoje... mordaz.

Abs meu caro,





Novo dogMa:
há gosTo...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

João Pedro disse...

Acredita que é dado adquirido de que quem nada vale e te rodeia, é merecedor apenas e só da tua indiferença! ;)

Nunca te deixes absorver pelo "longe"... podes cair no marasmo de te passares a esquecer do que está debaixo do teu nariz...

Sê indiferente ao comum, mas não totalmente!!! Estamos em constante crescimento...

E tu, adoras sentir. Adoras aprender! Não percas isso! ;)

Maria ♥ disse...

prazer das palavras foi ler este texto (:

Jorge Vieira Cardoso disse...

julga-se o homem e nunca se julga o que o tempo lhe fez!

bem pensado na indiferença do momento!



abraço...