sexta-feira, 22 de junho de 2012

De um inconformismo sentido



Sim, as Putas amam!
Talvez porque não saibam mentir,
De uma imensa subversão ao reto sentido,
começando em ti a inércia da insatisfação,
Como se de um engano se tratasse.
Ajuízas, opinas, renasces,
Sais mesmo quando pareces não entrar,
Não te conformas, irónico destino,
De uma melodia perfumada em conceitos.
Não respondas, urgem as questões,
Significado de um efémero paraíso em ti,
De singelos atentados a um pudor qualquer,
Mudos e breves,
Querem, em ti o retrato de um animal sem freio,
Afirmam que sombras, não existem,
No mundo em ti, no receio vivo,
creio!

3 comentários:

João Roque disse...

Fabuloso.
Faz-me lembrar um Natal quando eu tinha aí uns 20 anos que escandalizei a família ao deixar na árvore de Natal, junto aos presentes, uma carta a uma puta incógnita...

Um brasileiro disse...

ola. estive aqui dando uma olhada. muito legal. gostei. apareça por la. abraços.

Vitor Cavalcante disse...

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