segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lisboa, o retrato!



Sacudo os restos entristecidos da obsessão,

PertenÇo aquela criatura dimensional da realidade que me adoece,

Consumida nesta louca cidade que me suga,

Que me desidrata os lábios em bairros de frustração,

Construídos em ténues vibrações de um gesto,

Onde o aroma vicia esta nossa criação,

Este projecto racional que me (per)segue,

No submundo disfarÇado em rostos pálidos,

Que rotina o meu pensamento enclausurado,

Nessas perdições de esquinas vulgares,

Agendadas em pedaÇos de papel,

Que baloiÇaram entre um sorriso e o maldizer,

Cidade de demónios e caminhos tenuosos,

Que eu percorro em mim,

Num sopro desesperado, num grito de ternura!

3 comentários:

João Roque disse...

Podes enviar-me o teu e-mail?
O meu é jcroque@netcabo.pt
Obrigado.

Gicasil disse...

Que lindas e profundas palavras, ao mesmo tempo triste, mas ao mesmo tempo belo. Gisele Carolino.

chic Gucci shirts disse...

lala