E porque choram os meus olhos a dor do
teu abraço?
O intemporal dissipa-se nesta chuva de
inverno.
Os rostos carpem lágrimas de saudade.
Faz frio, mas o teu olhar não se move.
Resiste ao pecado do movimento e nem se
debate.
Aquele passado torna-se cristalino no
para sempre.
O estranho toque de um beijo ardente,
Ainda me inspira nas visões futuras que
recordo.
No até já do para sempre permaneço na
saudade,
Louca e sufocante dos teus braços
perenes.
Mas sem nunca nos tocarmos um abraço
deixa de existir,
O toque é indolor à tua presença.Preenche-me
o saber que aí estás,
Um meio abraço metade cheio, verte-se em
sabor.
Um dia fomos animais e gostamos um do
outro,
Vasculhamos os corpos nesse impasse,
fomos imprevistos no desejo.
Incertos. Precipitados, fomos comuns
nessa alegoria.
Fingimos distantes do amanhecer.
Fomos animais e permanecemos abraçados.
Inalo a sintonia do amor,
Corpos cristalinos, o toque do beijo.
Texto: Hugo de Oliveira
Imagem: Faroe Islands
2 comentários:
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. como se fora uma profecia . este estado d'alma cristalino .
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. feliz pelo teu regresso . muito .
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. e,,, . abraço.te .
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. venho desejar.te um santo natal . para Ti e para todos em e de Tua casa .
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. e desejo também que o ano de dois mil e dezasseis Te seja um universo de Paz de espírito e com muita saúde .
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. boas.festas . e,,, um forte abraço meu .
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