
Os mundos preenchiam-se e o meu declínio começava,
Surgiam vultos do princípio que me fazia olhar para,
Porque prendia-se aquilo que eu já sabia ser.
Combatia uma realidade vazia de emoções
Sem que o entretanto chegasse.
Toques consentidos no até amanhã de perdão
Sem que as imagens deixassem de correr sem mais parar.
Passageiro nesta vaga de tortura,
Enquanto o destino ousar abusar de tal ventura.
5 comentários:
A melhor prosa pode ser aquela que é deixada á interpretação do leitor. É o caso. Ainda assim, embelezado por coisas como isto:
"Combatia uma realidade vazia de emoções
Sem que o entretanto chegasse.
Toques consentidos no até amanhã de perdão"
Muito, muito belo.
Abraço
tão lindo
Instabilidade, intranquilidade...o desconsolo da alma!
Transmitiste-os muito bem Hugo!
Abraço grande
Sublime e ousado como sempre, um equilíbrio maluco em que a razão se desfaz numa loucura,incostante^^
DA PRA ENTENDE?
PERFEITO!
Muito bonito!
Deixei no meu blogue um prémio para ti, espero que aprecies! Bjs
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