segunda-feira, 31 de março de 2014
Vem, clandestino.
Nesta pedra flutuante rasgo sorrisos,
Na esperança que venhas à noitinha,
Na hora do desassossego, o brilho cansado,
Se as estrelas latentes brilhassem,
Ficávamos unidos na dor de um abraço.
E recordar o sabor das tuas palavras,
O teu cheiro, o perfume do teu passo,
O fulgor no teu olhar, as tuas mãos,
Unidas num beijo, a dor, o cansaço.
Se tu viesses, meu bem, no instante perene e louco,
Rindo e fervilhando na vaga do bem-querer,
Em tons primaveris no pesar do sufoco,
Gritávamos baixinho a força do amor.
E de rosas ao peito, o cravo e sal do mar,
Cerram os olhos perdidos no desejo,
As lágrimas secavam,
Os gritos calavam,
Os braços que fraquejavam,
Estendidos nessa dor.
Ai…
Se viesses doido e clandestino…
Fugiria contigo, nas asas do amor.
(imagem: publicandosonhos.blogspot).
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1 comentário:
Caro Hugo, estive à procura do seu email mas não tive sucesso. Gostaria de lhe pedir que me contactasse para pjunqueiralopes@letra1.com por forma a que possa falar-lhe de um projecto.
Obrigado,
Pedro
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