quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Luxúria

... da janela observo princípios,
com o cheiro riscado em horizontes,
vejo as folhas morrerem como miragens
pergunto qual o sabor do teu perfume,
se vale o esforço de tentar,
preciso sentir ciúme,
resistir ao medo e avançar,
debaixo de uma luxúria constante,
observas o pensamento inspirador,
desfaço-me em uma presença longínqua,
por mais perto que o teu corpo esteja do meu,
confundo o verbo perder,
conjugado numa farsa imperativa, vive-me!

2 comentários:

Um brasileiro disse...

Oi. Tudo blz? Estive por aqui dando uma olhada. Legal. Apareça por la. Abraços.

Anónimo disse...

Como deixar uma mensagem a ti, se nem mesmo consigo deixar uma mensagem a mim, pois procuro palavras que não existem, respostas que se escondem no escuro da alma, por isto vivo, simplesmente existo, sem ao menos saber do porque desta existência, sendo um estranho dentro do meu próprio corpo, as vezes saio a noite e o deixo no leito, minha alma procura seus pedaços, sem perceber que estes não existem, porque já sou completo, entendendo sem entender a minha própria razão de existir.
Abutrejhone um ninguém