
... mas sem nunca nos tocarmos um abraÇo permanece no existir,
o toque é indolor à tua presenÇa, disperÇa-se!
Naturalmente, na ausência do toque o beijo sente-se sem paladar,
mas preenche-me o saber que estás, aí!
Manobro paixões em movimentos desconhecidos do tempo,
onde actrizes invertidas tocam-se em pautas de magnetismo inacabado,
dispersas na impureza do natural, deixando-se observar,
comunicando em mentes inaladas por contornos públicos.
Finjo permanecer no espírito estável que na volta ausentou-se,
audácia em descobrir, nostalgia das origens reportadas,
sofro, maltrato-me, desespero pelo que deixei, tortura!
... as lágrimas percorrem-me o corpo em danças desalinhadas,
em quadros sentimentais que se desvanecem em mim!
tenho saudades do que fomos, menina... *