terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Maybe... tomorrow i'll drown!



Desejo nunca mais o ser,

despertar naquele instável que ainda me confunde,

engraçada a forma de me perder em ti,

entre movimentos sem cor,

sem expressões para se lerem,

disfruto nas escondidas do tempo,

divirto-me com o amargo dos dias,

renasce o medo de não mais compreender,

este vício de te reescrever,

felicito as ilusões,

fantasio em torno das emoções,

decoradas de simples provocações,

no pouco que ainda me resta,

em jeito do meu ser, imperfeito...

momentos distantes, ausentes,

num corpo que se debate,

inconscientemente demente!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rascunho




As frases soltam-se sem vogais,



lêem-se numa plasticidade sem retrato,



transformam-se numa multiplicidade de escrita,



isoladas num obstante significado opaco,



baloiçam entre inspiração e recordação,



sentimento ou desilusão,



outrora desassossego físico de contrastes,



uma imagem translúcida,


escrita no infinito do íntimo,



pedaços vazios de consciências desfeitas,



descontextualizadas de um parelelismo invulgar.