Desejo nunca mais o ser,
despertar naquele instável que ainda me confunde,
engraçada a forma de me perder em ti,
entre movimentos sem cor,
sem expressões para se lerem,
disfruto nas escondidas do tempo,
divirto-me com o amargo dos dias,
renasce o medo de não mais compreender,
este vício de te reescrever,
felicito as ilusões,
fantasio em torno das emoções,
decoradas de simples provocações,
no pouco que ainda me resta,
em jeito do meu ser, imperfeito...
momentos distantes, ausentes,
num corpo que se debate,
inconscientemente demente!
6 comentários:
Obrigado por teres gostado do que escrevi, mas ao ler o teu poema, fi-lo várias vezes para perceber em que carrocel cantavas a doce amargura, e à terceira vez apercebi-me de onde vinha a cadência com que li: fizeste lembrar-me o meu proprio poema, quatro posts atrás "Opereta d'Alma".
Há toda uma simetria luz/sombra, alegria/dor, querer e catarse. Há um "engano" no próprio poema sobre o "eu", tão alegre quanto "demente" no corpo que se debate, mas é preciso ler com atenção.
Um abraço
Desejo-te! q palavras indescritiveis, de arrepiar levitar de nós perdermos nelas!
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Curioso, como te "li" de outra forma...
Parabéns Hugo! Tens o dom de escrever. Abraços.
Amei! Parabéns!
Visita? http://poema-verso-e-prosa.blogspot.com/
o seu blog é muito interresante
vc poderia seguir o meu pf
http://novidadesfiuketes.blogspot.com/
obg se segui!!!
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