... o ritual estabelece a ligaÇão ténue entre o ausente,
o teu rosto? cavado de angústia envolto do retalho vital,
esmorece ao ritmo melódico evasivo do teu olhar,
guardando minuciosamente aquele passado,
o verão quente no recreio, loucos anos,
fugaz perpendicular!
Saboreio o amargo remanescente,
decorrente dessa experiência inacabada,
mártir dessa vida que outrora alguém invocou,
que por capricho outorgaram a minha conduta,
que por deleito a posso findar a meu belo prazer!
Receio o enquadramento social desalinhado,
a linha erradamente traÇada sem o meu consentimento,
a audácio de me provarem a cada instante,
Resisto ao adágio fundamentalista assustador,
transforme-me, desconheÇo-me e por fim... morro!
1 comentário:
Sensacional!!
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