segunda-feira, 4 de julho de 2011

Deleito



Sabes que a vida já se findou em cabeceiras de verniz.

No amanhecer tão incerto, acordar que ainda não o sei,

Abraço o tecido do paradoxo

e depois permaneço no eterno juízo.

Vou perdido na escuridão,

Maquilho os dias a meu belo prazer.

O mudo silência felicita-me, ternura,

Sem nunca rever as cabeceiras.

As legendas são distintas, ornatos de rímel,

num espelho desfalecido.

Uma cabeceira envolve-nos na morte,

para quando a fatiga se apodera dos mortos e se mortalizam,

pertencentes às mãos!

Procuro a construção desse manjar,

o poente que germine a minha vida,

o ausente que me acompanha junto à cabeceira.

Nela, travam-se conversas e histórias,

Entre palavras e madeiras, esculpidas no suspiro, alento!

Caminho sobre pensamentos,

onde o inanimado se eterniza.

Percorro as luzes que se apagam,

e deito-me junto a ti, minha cabeceira!

5 comentários:

Naneferher disse...

Gostei..=)

Anónimo disse...

Muito boa suas frases poéticas :), continue assim, e jamais desista dos seus sonhos ^^

se puder da uma passadinha no meu blog, o conteúdo é sobre humor

http://samukahds.blogspot.com/

Um brasileiro disse...

ola. tudo blz? estive aqui dando uma olhada. muito interessante. apareça por la. abraços.

Pensamentos Positivos disse...

Adorei seu blog =)
Abraços e beijos

Rabisco disse...

Que texto tão bonito!

Adorei!
Abraço
=)

http://www.rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/