segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lisboa, o retrato!



Sacudo os restos entristecidos da obsessão,

PertenÇo aquela criatura dimensional da realidade que me adoece,

Consumida nesta louca cidade que me suga,

Que me desidrata os lábios em bairros de frustração,

Construídos em ténues vibrações de um gesto,

Onde o aroma vicia esta nossa criação,

Este projecto racional que me (per)segue,

No submundo disfarÇado em rostos pálidos,

Que rotina o meu pensamento enclausurado,

Nessas perdições de esquinas vulgares,

Agendadas em pedaÇos de papel,

Que baloiÇaram entre um sorriso e o maldizer,

Cidade de demónios e caminhos tenuosos,

Que eu percorro em mim,

Num sopro desesperado, num grito de ternura!

Não, preciso de o ser!




Não! Preciso de o ser,


de não acreditar,


de conseguir não sentir,


Não te perco, nem te vejo, não quero saber...


Não desisto, confio!


Estás presente, ou não! Talvez, porque sim!




***não estou!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Chuva



Hoje, hoje sinto saudade...

Sinto-a desde o momento em que não te vi,
Um sentimento de culpa?

Talvez ausência ou depressão,

Uma expressão com sabor a perda,

De quem ainda te sente.

Permaneço em recordações,

Reencontro-te nas minhas fraquezas,

Dos tempos desencontrados nos instantes,

Das emoções absurdas que me iludiram,

Do sentimento perfeito que gaurdei,

Chuva divina percorre meu rosto,

Arrependido do que não escolhi e fugi,

Na esperança da tua presença,

Neste espaço invadido em mim, em ti!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Enterro da Gata '11

Quero lá saber se a GATA está verde, azul, amarela, encarnada ou preta!


O cartaz? Dos mais fraquinhos dos últimos anos!

MotivaÇão: um fim-de-semana boémio de (re)encontro de amigos! :)